O que é Coaching?

Muitas pessoas confundem o Coaching com terapia, autoajuda, aconselhamento, mentoring ou treinamento. Já me perguntaram até se o Coach é um psicólogo para executivos. Estas noções estão equivocadas, mas isso é compreensível porque embora a profissão de Coach seja a que mais cresce no mundo ela ainda é relativamente nova no Brasil.

O Coaching não é uma ideologia, ele é uma metodologia holística e pragmática, um processo com início meio e fim. Ele não é restrito a executivos, profissionais liberais ou empresários; aplica-se a toda e qualquer pessoa que busca conhecer mais a si própria e conquistar uma vida mais plena, feliz e realizada.

O Coaching libera o potencial humano para maximizar seu desempenho.

O profissional Coach - regido por rigorosos princípios éticos e morais - apoia o indivíduo a definir com clareza as suas metas e desenvolver competências para alcançá-las. Ele assessora o Cliente na obtenção de resultados em larga escala na sua vida pessoal, carreira profissional ou negócio, de quaisquer áreas de atuação. Durante este processo o Cliente amplia seu nível de consciência, autoconhecimento e responsabilidade pelos resultados da própria vida.

Considere estas perguntas:

O que eu quero da vida? Quais são as minhas perspectivas? Quais são os meus sonhos?

Eu tenho tudo o que quero? Eu tenho tudo o que mereço? O que é possível para mim?

O que é importante para mim? Quais são os meus valores pessoais? Eu os conheço e vivencio?

O que eu acredito sobre mim? O que eu acredito sobre a vida?

Agora imagine uma maneira de explorar estas perguntas com a assessoria de alguém preparado e habilitado para lhe auxiliar a concretizar seus sonhos mais importantes, e transformar-se na pessoa que você sempre desejou ser.

Isso é Coaching.



Referências:

Villela da Matta & Flora Victoria – Sociedade Brasileira de Coaching

Andrea Lages & Joseph O’Connor – Comunidade Internacional de Coaching e Lambent do Brasil

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Boas Festas Sempre!!!


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O melhor presente

Teddy Stallard era um excelente concorrente ao título de esquecido. Não se interessava pela escola. Usava roupas velhas, amarfanhadas, nunca penteava os cabelos. Era um desses meninos na escola que exibiam uma face desconsolada, sem expressão, um olhar enevoado, sem foco definido. Quando a professora, Srtª Thompson, falava ao Teddy, ele sempre respondia com monossílabos. Era um camaradinha distante, destituído de graça, sem qualquer motivação, difícil de a gente gostar. Embora a professora dissesse que gostava de todos da classe por igual, bem lá dentro ela não estava sendo muito verdadeira.

Sempre que ela corrigia as provas de Teddy, sentia certo prazer perverso em rabiscar um X ao lado das respostas erradas, e ao lascar um zero no topo da folha, fazia-o com certo gosto. Ela tinha obrigação de conhecer melhor o Teddy; os dados do menino estavam com ela. A professora sabia mais sobre ele do que gostaria de admitir. O curriculum do garoto era o seguinte:

1ª Série - Teddy promete muito quanto ao rendimento escolar e atitudes. Situação doméstica má.
2ª Série - Teddy poderia melhorar. A mãe está muito doente. O menino recebe pouca ajuda em casa.
3ª Série - Teddy é muito bom aluno, mas sério demais. Aprende devagar. É lento. A mãe morreu neste ano.
4ª Série - Teddy é lento, mas tem bom comportamento. O pai é desinteressado de todo.

Chegou o dia dos professores. Meninos e meninas da classe da Srtª Thompson lhe trouxeram presentes. Empilharam os pacotinhos na mesa da professora e rodearam-na, observando-a enquanto os ia abrindo. Entre os presentes havia um, entregue por Teddy Stallard. Ela ficou surpresa ao ver que ele havia trazido um presente. Mas, trouxera mesmo. O presente dele estava enrolado em papel pardo e fita colante, no qual ele escrevera umas palavras simples: "Para a Srtª Thompson - do Teddy". Quando ela abriu o pacote de Teddy, caiu sobre a mesa um bracelete vistoso, feito de pedras semelhantes a cristais, metade das quais já não estavam mais lá, e um frasco de perfume barato.
Os meninos e meninas começaram a sufocar risadas, exibindo sorrisos afetados por causa dos presentes de Teddy. Contudo, a Srtª Thompson pelo menos teve bom senso suficiente para silenciá-los ao por no pulso, imediatamente, o bracelete e um pouco de perfume. Colocando o pulso à altura das narinas das crianças, para que cheirassem, ela perguntou: "Não é delicioso este perfume?" As crianças, seguindo a pista deixada pela mestra, imediatamente concordaram com "uuu" e "ôôô!"
Terminada a aula, após as crianças terem ido embora, Teddy demorou-se e foi ficando. Muito lentamente, ele aproximou-se da professora para dizer-lhe:

- Srtª Thompson...Srtª Thompson!, a senhora tem o mesmo cheiro de minha mãe..., e o bracelete dela ficou bonito na senhora, também. Fiquei contente porque a senhora gostou dos meus presentes.

Depois que Teddy saiu a Srtª Thompson chorou.

No dia seguinte, quando as crianças voltaram à escola, foram recepcionados por uma nova professora. A Srtª Thompson se tornara uma pessoa diferente. Já não era mais a mesma. Passou a ajudar todas as crianças, especialmente Teddy. Pelo fim daquele ano escolar, Teddy mostrava uma melhora dramática. Alcançara a maior parte dos alunos e chegou a ficar à frente de alguns deles.

A Srtª Thompson não recebeu notícias de Teddy durante um longo tempo. Então, um dia, entregaram-lhe uma carta:

"Querida Srtª Thompson:
Eu quis que a senhora fosse a primeira a saber.
Estou me formando em segundo lugar em minha classe.
Com muito amor,
                                       Teddy Stalard"

Quatro anos mais tarde, ela recebeu nova carta:

"Querida Srtª Thompson:
Disseram-me há pouco que sou o primeiro aluno da classe. Estou me formando este ano. Quis que a senhora fosse a primeira a saber. A Universidade não tem sido fácil, mas eu gosto.
Com muito amor,
                                     Teddy Stalard"

Mais quatro anos depois...

"Querida Srtª Thompson:
A partir de hoje, sou Theodore Stallard, doutor em medicina. Que acha? Eu quis que a senhora fosse a primeira a saber. Vou me casar no mes que vem, para ser exato, no dia 27. Quero que a senhora venha e se sente onde minha mãe se sentaria se ela fosse viva. A senhora é a única pessoa da familia que tenho agora. Meu pai morreu no ano passado.
Com muito amor,
                                     Teddy Stallard"

A Srtª Thompson foi àquele casamento e sentou-se onde a mãe de Teddy teria sentado. Ela o mereceu. Havia feito pelo Teddy algo que ele jamais esquecera.

Que é que você pode dar como presente à alguém? Em vez de simplesmente dar "uma coisa", dê algo que sobreviva a você mesmo. Seja generoso. Contribua. Dê de si mesmo à algum Teddy Stallard, um destes pequenos, insignificantes, quase invisíveis seres, a quem você pode ajudar a se tornar um dos grandes vultos da humanidade, que por sua vez, farão a diferença na vida de muitas pessoas.

Extraído e adaptado do  livro Insight, de Daniel C. Luz, Editora DVS,  página 149.


Nota de Salvio Fonseca
Esta é um história de ficção criada há 35 anos atrás por Elizabeth Sillance Ballard, então com 58 anos de idade, em Virginia Beach/VA nos EUA. Foi publicada pela primeira vez em 1976 na revista Life Home, e desde então se tornou uma lenda urbana.
Teddy Stallard nunca existiu, mas está sempre presente, por perto, à nossa volta.