O que é Coaching?

Muitas pessoas confundem o Coaching com terapia, autoajuda, aconselhamento, mentoring ou treinamento. Já me perguntaram até se o Coach é um psicólogo para executivos. Estas noções estão equivocadas, mas isso é compreensível porque embora a profissão de Coach seja a que mais cresce no mundo ela ainda é relativamente nova no Brasil.

O Coaching não é uma ideologia, ele é uma metodologia holística e pragmática, um processo com início meio e fim. Ele não é restrito a executivos, profissionais liberais ou empresários; aplica-se a toda e qualquer pessoa que busca conhecer mais a si própria e conquistar uma vida mais plena, feliz e realizada.

O Coaching libera o potencial humano para maximizar seu desempenho.

O profissional Coach - regido por rigorosos princípios éticos e morais - apoia o indivíduo a definir com clareza as suas metas e desenvolver competências para alcançá-las. Ele assessora o Cliente na obtenção de resultados em larga escala na sua vida pessoal, carreira profissional ou negócio, de quaisquer áreas de atuação. Durante este processo o Cliente amplia seu nível de consciência, autoconhecimento e responsabilidade pelos resultados da própria vida.

Considere estas perguntas:

O que eu quero da vida? Quais são as minhas perspectivas? Quais são os meus sonhos?

Eu tenho tudo o que quero? Eu tenho tudo o que mereço? O que é possível para mim?

O que é importante para mim? Quais são os meus valores pessoais? Eu os conheço e vivencio?

O que eu acredito sobre mim? O que eu acredito sobre a vida?

Agora imagine uma maneira de explorar estas perguntas com a assessoria de alguém preparado e habilitado para lhe auxiliar a concretizar seus sonhos mais importantes, e transformar-se na pessoa que você sempre desejou ser.

Isso é Coaching.



Referências:

Villela da Matta & Flora Victoria – Sociedade Brasileira de Coaching

Andrea Lages & Joseph O’Connor – Comunidade Internacional de Coaching e Lambent do Brasil

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Solidão, um Risco para a Saúde


O psicólogo John T. Cacioppo, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, coordenou uma pesquisa que aponta um elevado índice de interdependência entre as pessoas. Muito mais do que imaginávamos ou acreditávamos até então.
Seu estudo afirma que a solidão involuntária é absolutamente contrária à natureza humana, e seu impacto sobre a saúde pode ser devastador, do ponto de vista físico e psicológico.
A solidão eleva a pressão sanguínea e os níveis dos hormônios do estresse, provoca o mau funcionamento do sistema imune, o sono ruim, o alcoolismo, o uso de drogas e até a demência nos idosos.
São tantos os males da solidão que ela pode ser comparada ao tabagismo e a obesidade.
Mas ele alerta que há uma marginalização da solidão. Ela é encarada como uma fraqueza pessoal, e por isso quem a possui tende a ignorá-la ou negá-la.
Diferentemente do tabagismo e da obesidade, pouca gente sabe como tratar da solidão, já que ela não é uma doença propriamente dita, mas uma condição da vida.  
Desde os primórdios da história humana sabemos que quem tinha mais chance de sobreviver eram aqueles que se mantinham em grupo, e a evolução cuidou de selecionar genes que nos dão prazer por estarmos acompanhados e inquietude ou tristeza quando estamos sós involuntariamente.
Ele diz que não por acaso o maior castigo imposto no sistema carcerário é o isolamento em solitárias.
Penso que conhecer um pouco mais a fundo sobre o conceito da solidão pode ajudar, seja em sua identificação ou na consciência da necessidade de se criar estratégias pessoais para combatê-la. No entanto é sempre bom afirmar que são conceitos, e como tal devem ser encarados. Neste caso vale mais o que se sente a respeito.
Estar só é muito mais forte do que querer uma companhia. A solidão provoca dor na alma. Há uma sensação de vazio, desesperança e incompreensão. Falta significado a tudo. É aquele momento em que mesmo inconscientemente buscamos algo novo para nossa vida, algo que nos transforme. Ela pode ser provocada pelo abandono, pela falta de compaixão e pode ser sentida até mesmo dentro do casamento, quando há raiva, ressentimento e amor não correspondido. Sentir que não é amado traz sofrimento atroz.
É normal a solidão ser confundida com o sentimento de tristeza causado por perdas, rompimentos, separações, etc. Há um período de luto que ninguém poderá passar nós, mas é preciso atenção, pois períodos muito prolongados podem ser debilitantes e demandar tratamento psicológico. Então precisaremos de ajuda.
Estar desacompanhado pode ser uma opção, ou quando muito, uma circunstância. Estar desacompanhado é solitude, e você pode se sentir só em um estádio de futebol completamente lotado.
A solitude pode ser uma experiência positiva e saudável, e não necessariamente dolorida, mas precisa estar sob seu controle. Você pode se isolar para refletir, ou pode estar isolado porque não conhece ninguém no estádio de futebol.
Saber seu propósito na vida e ter clara a sua missão dará sentido amplificado à sua existência, e é uma excelente estratégia pessoal.

A imagem utilizada é uma reprodução do quadro The Guest Room, da artista plástica canadense Heather Horton. Ele está em exposição para venda na Abbozzo Gallery, em Oakville, Ontário, Canadá.

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