O que é Coaching?

Muitas pessoas confundem o Coaching com terapia, autoajuda, aconselhamento, mentoring ou treinamento. Já me perguntaram até se o Coach é um psicólogo para executivos. Estas noções estão equivocadas, mas isso é compreensível porque embora a profissão de Coach seja a que mais cresce no mundo ela ainda é relativamente nova no Brasil.

O Coaching não é uma ideologia, ele é uma metodologia holística e pragmática, um processo com início meio e fim. Ele não é restrito a executivos, profissionais liberais ou empresários; aplica-se a toda e qualquer pessoa que busca conhecer mais a si própria e conquistar uma vida mais plena, feliz e realizada.

O Coaching libera o potencial humano para maximizar seu desempenho.

O profissional Coach - regido por rigorosos princípios éticos e morais - apoia o indivíduo a definir com clareza as suas metas e desenvolver competências para alcançá-las. Ele assessora o Cliente na obtenção de resultados em larga escala na sua vida pessoal, carreira profissional ou negócio, de quaisquer áreas de atuação. Durante este processo o Cliente amplia seu nível de consciência, autoconhecimento e responsabilidade pelos resultados da própria vida.

Considere estas perguntas:

O que eu quero da vida? Quais são as minhas perspectivas? Quais são os meus sonhos?

Eu tenho tudo o que quero? Eu tenho tudo o que mereço? O que é possível para mim?

O que é importante para mim? Quais são os meus valores pessoais? Eu os conheço e vivencio?

O que eu acredito sobre mim? O que eu acredito sobre a vida?

Agora imagine uma maneira de explorar estas perguntas com a assessoria de alguém preparado e habilitado para lhe auxiliar a concretizar seus sonhos mais importantes, e transformar-se na pessoa que você sempre desejou ser.

Isso é Coaching.



Referências:

Villela da Matta & Flora Victoria – Sociedade Brasileira de Coaching

Andrea Lages & Joseph O’Connor – Comunidade Internacional de Coaching e Lambent do Brasil

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Receita de ano novo



Chegamos nele. Há mais de 90 horas que estamos com os pés em 2012; ano bissexto.
Como foi a sua passagem de ano? Fez alguns rituais para “se garantir”?
Muita gente escolheu com extremo cuidado as cores de suas roupas. Desta vez estas escolhas não se referiam a estética, mas sim ao que estas cores podem trazer. A lista é curiosa:

  • Branco traz a Paz;
  • Verde proporciona boa saúde;
  • Azul é prosperidade;


Tem mais:
  • Comer uvas à meia-noite do dia 31/12 traz dinheiro em grandes porções;
  • Pular sete ondas significa ter direito à sete coisas muito boas durante o ano;
  • E o amor? Ah! O amor. Se você usou vermelho antes da virada, está tudo certo e arranjado. Caso contrário; cuidado. Este é um ano bissexto. Não comece nenhum relacionamento ou qualquer projeto, pois não vai dar certo. Eu sinto muito, porque, segundo os Maias, neste ano o mundo acaba.

Se você é daquelas pessoas que dizem: Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay...tudo bem. Fez certo em escolher estes rituais e seguir feliz e seguro em seu cotidiano. Agora, se você não acredita em crendices populares, e costuma tomar a vida em suas próprias mãos, sem delegar seu futuro à ninguém, deve ter feito lá sua lista de intenções, certo? Onde ela está guardada? Qual o seu nível de comprometimento com cada uma destas intenções?
Realizar, ou não, seus objetivos dependerá apenas e tão somente de sua disposição.
Ouvi pessoas dizerem:
- Espero que este ano me traga felicidade e paz.
Tenho perguntas:
É a mera mudança de calendário que está encarregada de trazer a tona seus desejos e sonhos?
O que precisa acontecer, ou mudar, para que você se sinta em paz e feliz?
O que você fará acontecer, ou mudar?
Um novo ano, um novo futuro, está em nós, esperando para ser despertado.
Leia este lindo poema de Carlos Drummond de Andrade, de cujo título eu tomei emprestado para esta postagem.

Receita de ano novo
Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

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