O que é Coaching?

Muitas pessoas confundem o Coaching com terapia, autoajuda, aconselhamento, mentoring ou treinamento. Já me perguntaram até se o Coach é um psicólogo para executivos. Estas noções estão equivocadas, mas isso é compreensível porque embora a profissão de Coach seja a que mais cresce no mundo ela ainda é relativamente nova no Brasil.

O Coaching não é uma ideologia, ele é uma metodologia holística e pragmática, um processo com início meio e fim. Ele não é restrito a executivos, profissionais liberais ou empresários; aplica-se a toda e qualquer pessoa que busca conhecer mais a si própria e conquistar uma vida mais plena, feliz e realizada.

O Coaching libera o potencial humano para maximizar seu desempenho.

O profissional Coach - regido por rigorosos princípios éticos e morais - apoia o indivíduo a definir com clareza as suas metas e desenvolver competências para alcançá-las. Ele assessora o Cliente na obtenção de resultados em larga escala na sua vida pessoal, carreira profissional ou negócio, de quaisquer áreas de atuação. Durante este processo o Cliente amplia seu nível de consciência, autoconhecimento e responsabilidade pelos resultados da própria vida.

Considere estas perguntas:

O que eu quero da vida? Quais são as minhas perspectivas? Quais são os meus sonhos?

Eu tenho tudo o que quero? Eu tenho tudo o que mereço? O que é possível para mim?

O que é importante para mim? Quais são os meus valores pessoais? Eu os conheço e vivencio?

O que eu acredito sobre mim? O que eu acredito sobre a vida?

Agora imagine uma maneira de explorar estas perguntas com a assessoria de alguém preparado e habilitado para lhe auxiliar a concretizar seus sonhos mais importantes, e transformar-se na pessoa que você sempre desejou ser.

Isso é Coaching.



Referências:

Villela da Matta & Flora Victoria – Sociedade Brasileira de Coaching

Andrea Lages & Joseph O’Connor – Comunidade Internacional de Coaching e Lambent do Brasil

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Transformação


Algumas vezes eu sinto que a minha vida é constituída por uma série de trapézios que balançam lentamente. Ora eu estou pendurado em uma barra de trapézio balançando-me ou, por tênues momentos, me sinto cruzando os espaços vazios entre esses trapézios.
Na maioria do tempo passo a minha vida sentado no conforto do meu trapézio querido do momento. Ele me conduz durante o seu pequeno balanço, ora para frente, ora para trás. Acredito, dessa forma, que controlo a minha vida. Assim, creio conhecer a grande maioria das perguntas certas, bem como algumas das respostas que eu julgo certas.
Porém, apenas por um instante, eu me sinto feliz balançando-me... Então eu olho à minha frente e o que consigo ver? Vejo outra barra solitária de um trapézio balançando em minha direção.
Ela está vazia. E, dentro de mim, há um lugar que sabe que aquela é uma nova barra de trapézio da minha vida...
Ela representa o meu próximo passo, o meu crescimento interior, um novo sentido da minha vida, um novo desafio a enfrentar. E, no mais profundo do meu coração, eu sei que para o meu crescimento, preciso dar o novo salto desta barra que conheço e gosto tanto e que nela me balanço há tanto tempo, para uma nova barra que representa um novo começo.
Cada vez que isso me acontece, eu desejo no fundo do meu coração, que não precise aparecer outra barra à minha frente. Todavia, nesse meu lugar, acomodado e conhecido, eu sei que preciso dar o meu próximo salto e no tênue momento desse salto, enquanto cruzo o espaço e me jogo em direção à minha nova barra, sinto-me quase paralisado pelo terror.
Tenho medo de não conseguir pegar a outra barra e de cair e me espatifar nas pedras do abismo da vida. Todavia, internamente, sei que consigo fazê-lo, que vou e preciso fazê-lo. Talvez, isso seja a essência daquilo que os místicos chamam de experiência da fé. Não há garantias, não existem redes de proteção, não existe segurança policial. Mas, eu faço porque se continuo pendurado me balançando na velha barra, sei que não conseguirei, simplesmente, dar continuidade à minha jornada da vida.
E, por um tempo que pode durar alguns segundos ou a eternidade de uma vida, eu me vejo cruzando o vazio desconhecido de um tempo que passou e de um futuro que ainda não está aqui. Isto representa o que podemos chamar de transformação.
Eu chego a acreditar que é esse o único lugar no qual a mudança real acontece. Sei que na nossa cultura, essa zona de transição é algo que não existe, ou seja, teoricamente não é possível existir nenhum lugar entre o vazio dos lugares.
No entanto, com certeza, a velha barra de trapézio é real, e o novo que está vindo em minha direção também é real. Mas o que significa o vazio existente no meio? É, justamente, a confusão, o medo, a desorientação, que precisam ser afastados o mais rápido possível.
Eu tenho uma grande suspeita de que a zona de transição é somente a única coisa real, e as barras são apenas ilusões que sonhamos existir para que preencham nossos vazios, onde a mudança - o real crescimento interior - acontece conosco.
Queira ou não o meu sentimento é verdadeiro, e é ele que me favorece com a certeza de que as zonas de transição são lugares inexplicavelmente ricos.
Sim, mesmo com todo medo, pavor e sentimentos incontrolados que geralmente acompanham as transições, são justamente esses momentos que fazem com que nos sintamos vivos, apaixonados e com as nossas vidas em expansão.
E assim sendo, a transformação do medo pode não ter nada a ver com fazer esse medo ir embora, mas apenas dar permissão a nós mesmos de nos jogarmos na zona de transição entre os dois trapézios.
No entanto, se optarmos pelo caminho de modificar os nossos desejos para não sentirmos a necessidade de pular para a outra barra, estaremos permitindo a nós mesmos, esconder das nossas vidas o único lugar no qual as mudanças realmente acontecem.
E... é somente tendo a coragem e a ousadia de nos jogarmos no vazio que poderemos, realmente, aprender a voar. 
Adaptação de Sebastião Fernando Viana do livro The Essene Book of Days, escrito por Danaam Perry

Sebastião Fernando Viana, Especialista/FBC - Atualmente Diretor Presidente da Fundação Brasil Criativo, Consultor e Facilitador em Processo Criativo (pessoal e organizacional), Construção de Equipes e Gestão de Pessoas. Idealizador, Coordenador e Facilitador dos Projetos “Criatividade não é dom!”, Equipe Unida, Equipe Integrada e Criatividade em Tempo de Guerra (Petrobras/E&P-SEAL). Idealizador e Facilitador dos Projetos “Criatividade: Ver a Vida com Novos Olhos” e “Mito Pessoal (I, II e III)”. Certificado na Metodologia OSBORN-PARNES pela Creative Education Foundation, Buffalo, USA, 2000. Recebeu o prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia – 1998, concedido pela ABRH/Nacional, São Paulo, SP. Participou do Creative Problem Solving Institute – CPSI, Buffalo, NY, USA nos anos de 1997 a 2002. Participou do APG Programa de Gestão Avançada – Super Intensiva no Advance Center da Amana-Key, São Paulo, Outubro/2003. Autor do livro “A Espiral Criativa”, lançado em 2003. Vice-presidente do Conselho Superior do Movimento Competitivo de Sergipe – MCS. Consultor das áreas de Criatividade e Inovação da Unidade de Criatividade, Inovação e Empreendedorismo da Faculdade São Luís de França, Aracaju, SE.

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