O que é Coaching?

Muitas pessoas confundem o Coaching com terapia, autoajuda, aconselhamento, mentoring ou treinamento. Já me perguntaram até se o Coach é um psicólogo para executivos. Estas noções estão equivocadas, mas isso é compreensível porque embora a profissão de Coach seja a que mais cresce no mundo ela ainda é relativamente nova no Brasil.

O Coaching não é uma ideologia, ele é uma metodologia holística e pragmática, um processo com início meio e fim. Ele não é restrito a executivos, profissionais liberais ou empresários; aplica-se a toda e qualquer pessoa que busca conhecer mais a si própria e conquistar uma vida mais plena, feliz e realizada.

O Coaching libera o potencial humano para maximizar seu desempenho.

O profissional Coach - regido por rigorosos princípios éticos e morais - apoia o indivíduo a definir com clareza as suas metas e desenvolver competências para alcançá-las. Ele assessora o Cliente na obtenção de resultados em larga escala na sua vida pessoal, carreira profissional ou negócio, de quaisquer áreas de atuação. Durante este processo o Cliente amplia seu nível de consciência, autoconhecimento e responsabilidade pelos resultados da própria vida.

Considere estas perguntas:

O que eu quero da vida? Quais são as minhas perspectivas? Quais são os meus sonhos?

Eu tenho tudo o que quero? Eu tenho tudo o que mereço? O que é possível para mim?

O que é importante para mim? Quais são os meus valores pessoais? Eu os conheço e vivencio?

O que eu acredito sobre mim? O que eu acredito sobre a vida?

Agora imagine uma maneira de explorar estas perguntas com a assessoria de alguém preparado e habilitado para lhe auxiliar a concretizar seus sonhos mais importantes, e transformar-se na pessoa que você sempre desejou ser.

Isso é Coaching.



Referências:

Villela da Matta & Flora Victoria – Sociedade Brasileira de Coaching

Andrea Lages & Joseph O’Connor – Comunidade Internacional de Coaching e Lambent do Brasil

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aprenda a respirar corretamente


Fonte da imagem: Página Resim & Fotograf. Facebook
Existem dois meios de se colocar ar nos pulmões: no estilo barriga para dentro, peito para fora, que é a respiração torácica, ou então através do diafragma, que é a respiração abdominal.
Observe uma criança pequena dormindo. Veja como sua barriguinha sobe e desce, numa calma de fazer inveja. Essa é a respiração diafragmática ou abdominal. Agora se lembre dessa mesma criança chorando ou assustada. Essa é a respiração torácica.
Quando você enche o peito de ar, encolhendo a barriga, está usando apenas a musculatura do tórax. Esse é o tipo de respiração de quem está fazendo um exercício físico intenso. E é também o tipo de respiração de quem está sob pressão. Nesse último caso, ocorre uma superficialização dos movimentos, entrando menos ar em cada movimento, mas com um grande número de inspirações e expirações. O resultado é acúmulo de ar viciado, pobre em oxigênio, além de tensão muscular. Já a respiração diafragmática ocorre em situações de calma e, muito importante, é capaz de diminuir a reação de alarme. 


O diafragma é o músculo que separa o abdome do tórax, e pode ser controlado com um mínimo de atenção. Experimente as seguintes recomendações, pratique por poucos minutos ao dia, e confira os resultados! Antes de modificar seu padrão de respiração, passe a observa-lo. Veja como você respira quando sob pressão, usando sua lista de estressores, e aqui vale tanto um susto no trânsito quanto uma reunião de trabalho. Na sequência, procure verificar sua respiração quando está cansado, como antes do almoço ou no final do expediente. Nesta fase, não modifique. Apenas observe.
Num local calmo, em casa, passe a provocar a respiração diafragmática, da seguinte maneira:

  • Deitado, coloque uma mão na barriga, logo acima do umbigo, e a outra no peito.
  • Inale muito lentamente, procurando fazer de sua barriga um balão expandindo-se. A mão da barriga deve subir e a mão do tórax deve se mexer muito pouco. Respire com muita calma, de maneira regular e suave.
  • Expire muito lentamente, mais ou menos na mesma velocidade que inspirou. Deixe sair todo o ar. Se aguentar, fique um ou dois segundos antes de começar um novo ciclo.
  • Se pensamentos começarem a interromper sua concentração, você poderá contar o tempo que está passando, como um mil, dois mil, três mil, etc. Sendo que cada um destes números cantando mentalmente equivale a aproximadamente um segundo. Outra maneira é desenhar também na mente um círculo que se completa a cada ciclo de respiração, imaginando metade na inspiração e metade na expiração.

Quando estiver dominando a técnica você conseguirá desencadear a respiração abdominal quando precisar. Passe a empregá-la em situações de tensão. Pode ser no meio de uma reunião (ninguém vai notar), meio minuto antes de atender aquele cliente importante, no meio do trânsito, etc.  

Essa prática é facílima e sem querer você não apenas irá melhorar dos sintomas, mas também já começa a monitorar as situações que o deixam mais tenso. 




Texto do Dr Cyro Masci, médico, habilitado em Medicina Bio-Ortomolecular pela Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular e Radicais Livres, Pós-Graduado em Acupuntura Médica pela Associação Médica Brasileira de Acupuntura e Qualificado como Especialista em Psiquiatria pelo Conselho Federal de Medicina.
Lecionou na Faculdade de Ciências Médicas de Santos e na Universidade Metodista, Campus ABC. É o Diretor Clínico da Clínica Masci. 


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